quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Snow Leopard X Windows 7

Snow Leopard ou Windows 7?


Estamos na primavera dos sistemas operacionais. A nova versão do Mac OS X, o Snow Leopard, chega aos consumidores norte-americanos nesta sexta-feira (28/8) – no Brasil, em setembro, ainda sem data definida e vai custar 79 reais para uma licença. Já a investida da Microsoft, o Windows 7, está prevista para chegar às lojas do varejo em 25/10, mas sem preço definido. Nenhum deles mudará de forma radical a maneira como se utiliza o computador hoje em dia. O sistema da Microsoft foi construído a partir do Vista e será uma versão menos incômoda do que foi o software lançado com alarde, mas sem o resultado esperado. Além disso, incluirá algumas funções mais voltadas para o usuário final, tal como uma redesenhada barra de tarefas. Em contrapartida, com o Snow Leopard, a Apple se preocupou em trabalhar na retaguarda, corrigindo e ajustando seu sistema operacional. Apesar das diferenças de abordagem, ainda há muito para dizer a respeito do novo felino da Apple e do número da sorte da Microsoft. Confira nestas imagens comparativas.

Seus arquivos

O Finder (Snow Leopart) e o Explorer (Windows 7) agora têm interfaces muito parecidas, com campos de localização rápida no canto superior direito, barra de caminhos (opcional no Mac OS X e que pode ser acionada no menu View) e sidebars que proporcionam fácil acesso a locais comumente visitados no computador.

Bibliotecas

O Windows 7 traz uma inovação: as bibliotecas (Libraries). Na essência, uma biblioteca é uma (nova) maneira de ver o conteúdo de diversas pastas em um único local. Por exemplo, a biblioteca de Imagens consolida todo o conteúdo que está nas pastas Minhas Imagens e outras que contenham imagens públicas. O usuário pode adicionar ou modificar as pastas que são consolidadas da forma que quiser.

Pastas inteligentes (Smart folder)

Nada no Snow Leopard permite comparação direta com o as bibliotecas do Windows 7. A funcionalidade que mais se aproxima disso no Mac OS X é a que permite salvas buscas, conhecida por Pastas Inteligentes (Smart Folders) – também existente no novo Windows. Contudo, tais buscas agregam conteúdos localizados com base em critérios de busca e não em sua localização. Não se pode, por exemplo, criar um pasta inteligente que contenha todas as fotos localizadas em duas pastas específicas. Porém, no Windows 7, não há como combinar as bibliotecas com resultados de buscas realizadas.

Ícones gigantes e ridículos

Tanto o Snow Leopard quanto o Windows 7 possibilitam visualizar os ícones em tamanhos maiores. O sistema da Microsoft suporta ícones com tamanho de até 250 pixels por 250 pixels; o da Apple vai além disso – o Finder podem mostrar ícones com o absurdo tamanho de 512 pixels por 512 pixels (isso já era possível no Mac OS X 10.5, mas o Finder não podia fazer uso disso fora do Quick Look nem do Cover Flow).

Acesso rápido via Dock ou Barra de Tarefas

Alguns aplicativos do Mac OS X pode usar menus pop-up do Dock para exibir informações específicas e proporcionar acesso rápido a comandos frequentemente utilizados. Por exemplo, se clicar com o botão direito no ícone do iTunes no Dock no Snow Leopard, o usuário irá ver um menu que permite ver o que está sendo reproduzido, funções de tocar e pausar uma músico, dar um nota e ainda acesso a outros controles simples do tocador. Redesenhada, a barra de tarefas do Windows 7 incorporou um novo recurso bem bacana. Chamada Jump List, a ferramenta proporciona não só acesso a comandos frequentemente utilizados (a jump list do Windows Media Player, por exemplo, inclui o botão Play, por exemplo) como permite que o usuário acrescente itens a alguma lista que deseje. Pode-se “grudar” à jump list do Windows Explorer, por exemplo, as pastas que são mais usadas.

O Dock e os atalhos

Não existe um recurso semelhante que permite acrescentar mais recursos ao equivalente às jump lists no Snow Leopard. Mas o usuário pode acrescentar mais opções ao Dock, facilitando o acesso à pastas e arquivos (basta arrastar o que se deseja para a área do Dock, criando assim um novo atalho (stack). O Snow Leopard, porém, permite que se tenha um número ilimitado de atalhos, visíveis por meio do recurso View. Além disso, o usuário pode ver o que está dentro de uma determinada pasta sem ter de abrir qualquer janela do Finder.

Previews mais poderosos

À função de preview já existente no Leopard (Quick Look, Cover Flow e ícones básicos) a Apple acrescentou um inline preview nos ícones do Finder; Quando o usuário visualiza uma pasta que utiliza ícones de 64 pixels por 64 pixels (ou mais), passar o mouse sobre ele irá exibir controles de preview ou playback. Se for um arquivo de áudio ou de vídeo, surge o botão play; no caso de documentos (de texto ou apresentações, por exemplo), o recurso permite fazer paginação e navegar pelo arquivo em questão.

Painel de Preview do Windows 7

Em qualquer janela do Explorer o usuário tem agora acesso a um painel de preview opcional. Selecione um arquivo e um preview dele será exibido neste painel. Comparada ao Snow Leopard, a funcionalidade do Windows 7 parece rudimentar (os textos não têm formatação, por exemplo); ainda assim é melhor do que nada. E como já funcionava no Vista, ícones de folders exibem uma amostra do que está guardado lá dentro.

Gerenciamento de janelas melhorado

O Exposé, que está presente no Mac OS X desde 2003, ganhou alguns novos truques no Snow Leopard. O mais notável: o usuário pode clicar e segurar em qualquer ícone do Dock correspondente a qualquer aplicativo que esteja aberto; isso ira exibir todas as janelas abertas para aquela aplicação. Esta funcionalidade agora se estende também para janelas minimizadas que, nas versões anteriores do Exposé, eram ignoradas. No Snow Leopard, um thumbnail (imagem em miniatura) no Exposé representa cada uma destas janelas. O novo sistema operacional da Apple também organize as janelas em grades quando vocês as visualiza no Exposé, exibindo-as todas do mesmo tamanho; nas versões prévias, aquela que estivesse sob o mouse surgia em tamanho maior, facilitando sua visualização. Nem todas as inovações são para melhor, como se pode ver.

Aero Peek

A Microsoft introduziu uma nova ferramenta para gerenciamento de janelas. Denominado Aero Peek, o recurso ajuda o usuário ver o que está nas janelas pelas quais se está navegando. Para usar o Aero Peek, o usuário deve clicar no ícone da barra de tarefas que está associado com a janela que se buscando e, depois, passe o mouse sobre cada thumbnail. Todas as demais janelas irão se tornar transparentes, deixando apenas a que estiver sob o mouse visível.

Arrumação do desktop

Um dos aspectos mais úteis do recurso Aero Peek é permitir deixar a área de trabalho do usuário mais organizada. Caso o usuário queria dar uma olhada rápida no conteúdo do desktop sem esconder todas as janelas, basta mover o ponteiro do mouse para o canto inferior direito da barra de tarefas para deixar todas as janelas abertas transparentes. Um clique neste mesmo lugar irá esconder todas as janelas; um novo clique e elas serão restauradas ao ponto em que estavam. Esta função se ao Show Desktop que existe no Exposé que desaparece com todas as janelas da telas com apenas um tecla ou movimento do mouse (caso o usuário tenha configurado um hot-corner no Exposé). Tanto o Windows 7 quanto o Snow Leopard são atualizações bem sólidas de cada um dos sistemas operacionais. Basta saber se irão convencer os usuários a adotá-las ou mesmo levar alguém a cruzar a barreira das plataformas.

Fonte: PC Word

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