O EPORO foi criado pela Nissan como base para o desenvolvimento de carros mais seguros, capazes de sentir a presença de outros veículos e evitar colisões.
Assim, os robôs foram projetados para viajar em grupo, mas, diferentemente do que acontece nas ruas e estradas com carros comuns, eles são capazes de interagir uns com os outros (e não de uma forma física) pois imitam o comportamento dos peixes.
Nos animais, o sentido de “anti-colisão” existe principalmente graças a um órgão chamado linha lateral, que os permite se locomover evitando obstáculos e contato uns com os outros. Já os pequenos robôs contam com um laser, que funciona como sensor lateral, e com uma tecnologia que faz as vezes de visão.
Os protótipos também foram programados com as três regras controle de direção utilizadas pelos peixes: a primeira é evitar colisões (capacidade de mudar de direção sem esbarras no resto do cardume); a segunda é viajar lado a lado (estar cercado mas manter uma certa distância entre cada peixe, de acordo com a velocidade); e a última é a aproximação (ganhar a proximidade necessária sem encostar em outros peixes).
Além disso, porque se comunicam permanentemente enquanto dirigem, os robôs-veículo também acabam melhorando o trânsito – e, consequentemente, o humor dos motoristas.
Fonte: InfoOnline
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