Teria nascido o matador do Kindle? Se o principal problema do e-Reader da Amazon é não ter sido barato a ponto de se popularizar, o Kobo acabou de entrar no mercado americano por 150 dólares.
Embora ele pareça uma cópia atrasada do Kindle, o Kobo até que pode ter sido uma jogada esperta. Ele tira os recursos não tão necessários e mantém os essenciais, conseguindo reduzir à metade o preço do e-Reader da Amazon.
Depende de cada um aprovar ou não sua aparência, com um botão azul e chamativo, face à brancura do Kindle. Mas como ele, o Kobo tem tinta eletrônica e bateria longa (duas semanas). É um pouco mais leve (200 gramas) e também tem a função única de ser uma plataforma de leitura. As principais funções de um e-book estão aqui, certo?
Ele também tem uma livraria online, cujos livros podem ser lidos em outras plataformas como iPhone, Blackberry e aparelhos com Android por meio de um aplicativo. E vem com 100 livros pré-carregados, o que significa que depois de comprar, ninguém precisa gastar imediatamente com livros.
Mas como uma parte do preço foi para o espaço, ele não é tão completo. Falta a comodidade da conexão 3G. Mas quem tiver um smartphone pode baixar livros por ele e transferir via Bluetooth para o reader. Ou pelo PC via USB. O espaço interno é de apenas 1 GB, mas sua capacidade pode quadruplicar com um cartão SD, o que o Kindle não permite.
Apesar de não dar para falar que o Kobo é original, quem já viu o aparelho também diz que ele tem uma interface bonita e organizada. Ah, ele também lê PDF.
O Kobo chega ao Canadá em maio e depois migra para os Estados Unidos.
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